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- Tradução Alemã por Yasser Kamal, publicado por Dyr Yassin Publishing House (Londres)-
- Tradução Inglesa por James K. Warner, publicado por Sons of Liberty Books Box 449, Arabi, LA 70032 (EUA)-
- Tradução Portuguesa por Freiheit-

General Remer

General Remer General Remer e Ahmed Rami

Sobre a Nova Ordem Mundial Judaica

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A Entrevista

do

General Remer

em

ALSHAAB

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- Sobre Ahmed Rami - Sobre General Remer - A judia "Nova Ordem Mundial" - A Guerra do Golfo não foi uma guerra, e sim um massacre bárbaro - O plano das organizações judias - "Câmaras de gás e 6 milhões de judeus mortos": uma mentira infame


General Remer, amigo da Nação Islâmica, numa entrevista a "Alshaab", o maior jornal islâmico do mundo, sobre como os assuntos estão no mundo.

Prefácio

O aposentado Major-General Otto Ernst Remer foi entrevistado por Ahmed Rami, que é o correspondente na Europa do maior jornal islâmico, ALSHAAB (O Povo). A entrrevista foi publicada nos dias 20 e 23 de julho de 1993, como uma lembrança da revolução islâmica de Nasser de 1952. O escritório editorial de ALSHAAB está localizado no Cairo, no Egito, e seus leitores vivem por todos os países árabes e nos centros islâmicos da Europa.

O General Remer, que é continuamente rotulado um chamado "racista" na mídia judaica anti-alemã, que lhe atribui uma atitude "anti-estrangeira" em relação aos homens e mulheres de países árabes, está sendo olhado como modelo exatamente por aquelas pessoas por causa de sua visão do mundo.

A reação dentre o povo do Egito e de outras populações árabes à publicação desta entrevista foi de uma aceitação poderosa e unânime aos argumentos de Remer. Nunca antes as massas do povo abraçaram uma tese política de tal maneira como aconteceu com as afirmações do General Remer.

As organizações judaicas da Europa reagiram imediatamente. A distribuição de toda a edição para os leitores franceses de ALSHAAB foi evitada no mesmo dia em que foi enviada. Após ser questionada, a embaixada alemã afirmou que não sabiam nada da entrevista. A "Westliche Wertegemeinschaft" (Comunidade dos Valores Ocidentais) congelou em consternação e ficou assim durante semanas. Naturalmente, o Governo Federal contempla a tarefa de obter uma tradução oficial da entrevista de Remer. O jornal islâmico com a maior circulação é naturalmente lido atenciosamente nas embaixadas ocidentais. Por que eles estão silenciosos como um túmulo agora? Porque se este texto fosse publicamente reconhecido, as suas próprias mentiras, a sua própria caça às bruxas teriam que ser renunciadas junto com o alegado ódio contra estrangeiros. Os odiadores-de-nações de Bonn e os escritórios editoriais dos jornais anti-alemães teriam que reconhecer que são apenas os amantes-de-nações que podem criar laços de amizade entre povos. Porque amizade entre povos pode prevalecer apenas baseada no respeito recíproco com a condição de que as massas populares continuem a habitar suas terras ancestrais. Qualquer troca populacional, qualquer imnigração invasora, é um inimigo mortal para a amizade entre os povos. Por favor leia abaixo a tradução em si do texto completo conectado com a entrevista de Remer. Foi impresso com a aprovação definitiva de ALSHAAB e de Ahmed Rami.

Yasser Kamal (Hg.)


Primeira parte edição de 20 de julho de 1993
General Remer foi entrevistado por ALSHAAB no ocasião do aniversárioo da Revolução do povo egípcio contra a monarquia corrupta. O General Remer foi um dos mais famosos comandantes militares da II Guerra Mundial e depois foi um dos conselheiros militares de Nasser.

Alshaab


Quem é o entrevistador Ahmed Rami?

Ahmed Rami, correspondente na Europa de ALSHAAB, é um lutador islâmico de origem marroquina.

Sua história é em muitos aspectos típica de sua geração.

Ele foi acusado de ser um cúmplice no golpe de Estado derrotado de Skhirat em julho de 1971 contra Hassan II.

Na época Rami era um oficial do Exército marroquino.

Foi condenado à morte mas conseguiu fugir do país.

Ele é um dos admiradores do Egito e de Nasser.

Hoje Rami não apenas vive na Suécia mas se tornou um cidadão sueco.

Em sua nova pátria ele criou a estação de rádio Radio Islam.

No Islã, Rami percebe a possibilidade de unificação da Nação Árabe.

Até hoje ele venera o tempo de Nasser.

Entretanto, apesar de sua ligação apaixonada com o passado, sua visão está colocada no futuro.

Para a sua mente, o futuro pertence ao Movimento Islâmico e ele apóia os pontos de vista do Partido de Ação Islâmica do Egito.

No momento, ele é o correspondente europeu de nosso jornal.

Somos felizes de podermos contar com ele no número de colaboradores de ALSHAAB.

Ahmed Rami atingiu coisas extraordinárias na Suécia.

Quase sozinho ele luta contra o poder e a infiltração sionista naquele país.

Rami mantém seu programa Radio Islam (no momento as transmissões pararam devido a dificuldades financeiras) de sua habitação de 20 metros quadrados.

Ele não iria alugar um apartamento maior porque ele está pensando em voltar ao Marrocos ou à alguma outra parte de sua pátria árabe.

Ele escreveu livros volumosos em sueco, nos quais ele denuncia o Sionismo.

E foram cristãos suecos que financiaram sua impressão!

Na Suécia, todos conhecem Ahmed Rami.

Suas opiniões políticas são citadas no Parlamento e às vezes até mesmo nos círculos governamentais suecos.

De qualquer modo, as organizações judias conseguiram acusá-lo de anti-semitismo e o prenderam por seis meses.

Enquanto na prisão, ele organizava as transmissões da Radio Islam de sua cela na prisão.

Emergiu como um lutador sem medo na resistência ao sionismo.

Como correspondente do ALSHAAB, ele está mantendo sua luta em outro nível.

Que Deus o abençoe e proteja, bem como a todas as pessoas de seu tipo, para o benefício de nossa nação e de toda a Humanidade!

Magdy Hussein, ALSHAAB


Sobre o General Remer

General Remer não foi apenas um dos mais brilhantes generais alemães na II Guerra Mundial, mas com a idade de 32 anos foi também o mais jovem.

General Remer tomou parte na ofensiva das Montanhas das Ardennas no front ocidental e também decidiu o destino de grandes batalhas no Leste; na celebrada batalha de Jagerndorf-Troppau em março de 1945, com sua divisão de reconhecimento ele destruiu vários exércitos soviéticos. Como comandante do regimento de guardas, foi ele quem derrotou o golpe contra Hitler em 20 de julho de 1944 em Berlim.

Remer foi um oficial no Exército Alemão de 100.000 homens pré-1933. Nunca foi membro do Partido Nacional-Socialista. Como soldado e oficial, ele lutou para defender seu país.

Como Hitler havia chegado ao poder de maneira democrática, Remer não viu razões para se recusar a ser leal ao novo governo. Foi repetidamente honrado com distinções militares (a Cruz de Ferro com Folhas de Carvalho, a distinção Ferido Dourado por oito ferimentos em combate, a Cruz de Ouro Alemã, a Medalha de Prata de Combates Corpo-a-Corpo por 48 combates corpo-a-corpo, a distinção Infantaria de Ataque, a Ordem de Mérito búlgara pela ocupação de Skopje, e outras). Como comandante da Divisão de Reconhecimento Panzer, respondia diretamente a Hitler.

General Remer é um verdadeiro amigo dos árabes e muçulmanos. Segue os problemas e preocupações de nossa Nação Islâmica de perto, como um observador e um amigo. Foi conselheito militar do Presidente Nasser em 1953-1954. Após isso ele viveu e trabalhou por seis anos na Síria.

ALSHAAB


 

Stanley Samuelson, da Primeira Divisão de Infantaria Americana, comandante de um campo onde prisioneiros de guerra eram internados, fala sobre o prisioneiro Remer:

"General Remer é um dos poucos generais que eu conheci em toda a minha vida que eu respeito como um general bravo e honrado."

 

 

Rami: O que você acha da "Nova Ordem Mundial"?

Remer: A "Nova Ordem Mundial" sofre de dois poréns, que ela não é nem "nova" nem cobre o mundo. O conceito não é nada exceto uma nova máscara atrás da qual está escondido o poder internacional das organizações judaicas. A regra segundo a qual as organizações judaicas agem foi colocada após a derrota da Alemanha na II Guerra Mundial. De fato e na verdade, foi a máfia das organizações judaicas que emergiu como verdadeira vitoriosa daquela luta das nações.

Todos os governos que se aliaram contra a Alemanha perderam a guerra - como a Alemanha perdeu. Os Estados que se aliaram com a Alemanha erem, sabendo eles ou não, a serviço dos planos e interesses judaicos que foram dirigidos não apenas contra a Alemanha mas também contra as nações árabes e islâmicas, e contra as nações ocidentais. O estupro da Palestina e a criação do Estado de Israel após a II Guerra Mundial não é coincidência mas o resultado de um processo de planejamento metodicamente implementado por gerações.

A ex-União Soviética (que fora criada pelos judeus) foi o primeiro Estado a dar reconhecimento oficial ao Estado colonial de Israel. Os "Protocolos dos Sábios de Sião" oferece a mais clara afirmação dos planos das organizações judaicas de implementar sua na verdade bem velha "Nova Ordem Mundial".

 

 

Sinais de mudança: Alemanha e Japão executam guerra econômica contra os Estados Unidos da América.

 

Rami: Você não acha que após a queda da União Soviética e após a Guerra do Golfo não existe uma situação completamente nova?

Remer: O que é "novo" não está na ordem mas nos seus desenvolvimentos, que não são favoráveis a alguns dos poderes sionistas. Por causa destes desenvolvimentos, os líderes sombrios da "Velha Ordem Mundial" embaralharam as cartas de novo por um novo acordo, para tomar melhor conta dos ventos de mudança. Um destes desenvolvimentos é que os grandes perdedores da II Guerra Mundial, a Alemanha e o Japão, se tornaram superpoderes, ainda que seja só na área econômica. Atrás dos bastidores destas relações, existe um tipo de guerra econômica entre o Japão e a Alemanha de um lado, e os Estados Unidos da América do outro, entre os dois perderores da guerra e os EUA. Isto é que é novo.

 

A Revolução Islâmica no Irã é um desenvolvimento positivo

 

Ao mesmo tempo, a Revolução Islâmica no Afeganistão, saída exclusivamente de raízes espirituais, deu um golpe forte no regime comunista da ex-União Soviética. Em face daquela revolução, o Império soviético vermelho teve de reconhecer que era incapaz, apesar de sua superioridade militar, de derrotas os mujaheddin, cujas maiores armas eram o seu direito e a sua força espiritual.

Outra situação nova apareceu em conseqüência da Revolução Islâmica do Irã, que destruiu o controle sionista do país e fez tremer os alicerces naquela parte do mundo. A carta de Khomeini a Gorbachev, que convidava-o a se converter ao Islã, teve um grande valor simbólico! O que é novo também o o movimento de Renascimento Islâmico e o contínuo decaimento dos corpos governamentais coloniais dirigidos de longe por Israel na maioria dos países islâmicos.

E outra situação nova surgiu com o fato de que o Iraque estava no caminho de quebrar o monopólio israelense da bomba atômica no Oriente Médio, e de quebrar a hegemonia tecnológica israelense, e assim ameaçar o poder israelense sobre as partes islâmicas do mundo. Ademais, o desenvolvimento da "bomba islâmica" que está alegadamente sendo levado a efeito no Paquistão, vai levar a uma constelação inteiramente nova.

E, finalmente entre os novos desenvolvimentos, cito a aparição de países onde as organizações judaicas não detém influência alguma. Todos estes items fizeram os títeres da "Velha Ordem Mundial" entrar em pânico. Reagiram fortemente, a fim de evitar a ameaça da perda de seu poder sobre o destino das nações.

Aqueles desenvolvimentos certamente não lhes agradaram. O triunfo da força islâmica no Afeganistão deu esperança às pessoas que viviam debaixo do domínio soviético. Isto foi visto na emergência de movimentos independentistas revolucionários, e levou ao completo colapso do império vermelho, à reunificação da Alemanha e à independência das repúblicas islâmicas que estão no sul da antiga União Soviética.

 

Rami: Hoje certos poderes do chamado Terceiro Mundo deploram o colapso da União Soviética. Acreditam que dois demônios que competem por poder é melhor que um demônio que mande sobre tudo. Isto é verdade nos países pequenos. O que você acha?

Remer: A URSS era completamente anti-islâmica. Quase conseguiu transformar o Afeganistão numa nova Palestina, depois de tentar de tudo para aniquilar a religião nas suas próprias repúblicas islâmicas. Uma realidade óbvia é também o poder enorme do lobby judeu nos EUA.

Já fazem gerações que todos os presidentes dos Estados Unidos devem gritar em favor dos judeus para conseguir ser eleitos, ou re-eleitos, com a ajuda da mídia judaica. Por favor leia livros sionistas como "The Jewish Paradox", de Nahum Goldman, ou "Hammer", uma autobiografia do bilionário judeu Armand Hammer.

A empresa de Hammer "Petroleum Occidental" é dona de extensos campos petrolíferos e oleodutos árabes. É bem conhecido que este magnata financeiro judeu foi amigo próximo de Lênin, Stalin e de todos os líderes soviéticos seguintes. Como um judeu americano e capitalista, ele era dono de gigantescos campos petrolíferos e oleodutos na União Soviética.

Você sabia que durante a Guerra Civil dos EUA um plano foi implementado de acordo com o qual duas filiais do mesmo banco judeu - o banco dos Rothschild - financiou ambos os lados do conflito? A filial de Paris do banco Rothschild financiou os Confederados do Sul, e a filial londrina os estados do Norte.

O objetivo da estratégia era arruinar ambos os lados, deixando-os sem esperança em débito com o mesmo banco. O chefe da filial londrina era o judeu August Belmont Schonberg. A filial parisiense era representada pelo seu tio, o senador judeu da Louisiana, John Slidell. Este último também era amigo do então primeiro-ministro britânico, o judeu Benjamin Disraeli.

É bem conhecido o quão astutamente os judeus que estão por cima sempre souberam ao longo da história como fazer seu papel em proveito das mesmas metas sionistas. Para não cair presa nestas maquinações judaicas, cada país e cada nação precisa desenvolver sua própria estratégia de proteção de sua segurança nacional. Não devem depender da existência ou do colapso de uma superpotência.

Vamos tomar a Suécia ou a Suíça como exemplo. Ambos os países se chamam "neutros" e não tem conflito com qualquer país. Nenhuma parte de seu território está ocupada por um poder estrangeiro. Entretanto, ambos os países mantém seus próprios exércitos e mantém uma política independente de segurança nacional, não se apoiando numa superpotência. Durante ambas as guerras mundiais, a Suécia não foi atacada nem ocupada pela União Soviética.

E isso não porque ela era neutra, mas por causa de sua força militar, ela teria sido conquistada apenas com grandes perdas por parte do atacante. A estratégia dos sovietes era pegar o controle dos países árabes e islâmicos através dos partidos comunistas locais. O objetivo anunciado na Palestina, por exemplo, "libertação humana", o que significa em linguagem comunista a transformação do humano em comunista.

Portanto, a Palestina era para se transformar em comunista também, o que teria sido apenas outra forma de influência judaica. De qualquer modo, o império soviético carregava as sementes da destruição dentro de si mesmo; os pequenos países que hoje deploram o desaparecimento da União Soviética não podem fazer nada quanto a isso.

 

Rami: Como você considera a Guerra do Golfo?

Remer: O que está sendo chamado de "Guerra do Golfo" não foi guerra nem batalha. Não houve uma luta importante em terra, mar ou ar. O que aconteceu foi o massacre bárbaro na forma de um ataque unilateral. Para ilustrar o oposto: quando a Argentina ocupou as Ilhas Falkland, a Grã-Bretanha executou uma guerra para recuperá-las, mas não para a matança da população argentina.

Os EUA ao contrário não intervieram para libertar o Kuwait, como alegado, mas com o propósito único de destruir o Iraque: destruir o exército iraquiano, o Estado iraquiano, a população civil iraquiana e a infraestrutura e economia iraquianas. Após a "guerra" e depois da "libertação", os EUA tornaram o propósito público: a reconstrução econômica, tecnológica e industrial do Iraque deve ser evitada pelos próximos séculos.

 

Rami: Por quê isto?

Remer: Todo mundo sabe que o Iraque não poderia ameaçar os Estados Unidos mesmo se tivesse armas atômicas. Saddam Hussein não tinha nem a intenção declarada nem a secreta de atacar os EUA, o que seria uma impossibilidade militar e tecnológica óbvia. Normalmente, não existe nenhuma discussão ou conflito entre o Iraque e os EUA. Os interesses econômicos dos EUA jamais foram ameaçados pelos iraquianos e pelos persas, e não o são hoje.

Continua um fato que o Iraque nunca planejou uma guerra contra os EUA e sequer declarou uma! Por quê então os EUA mobilizou todas as suas forças e aquelas de seus aliados ocidentais e árabes contra o Iraque? A resposta é que Israel viu seus interesses e sua hegemonia regional ameaçados com a crescente força do Iraque. Por esta razão, os EUA, em serviço de Israel, fizeram guerra contra o Iraque.

(O chanceler federal Kohl afirmou numa conferência de imprensa na Casa Branca em 16 de setembro de 1991: "Eu estou um pouco surpreso que exatamente este homem [presidente Bush] está sendo atacado de tal maneira, ele sendo quem, mais do que qualquer outro, até mesmo chegando à guerra [a do Golfo], tomou a responsabilidade e ficou com Israel e fica com Israel").

Israel viu no Iraque uma ameaça militar ao seu domínio sobre os muçulmanos da área. Por isto que ela mobilizou, como usual, seus propagandistas judeus, que controlam a mídia de massa no Ocidente. (Sobre isto o jornal israelense Ha'aretz escreveu em 13 de janeiro de 1991: "Os lobbyistas judeus nos EUA estão profundamente envolvidos no trabalho de propaganda dos defensores da guerra contra o Iraque").

A propaganda das organizações judaicas soube perfeitamente como exagerar a força militar do Iraque. Assim eles queriam aumentar o ataque contra o Iraque e torná-lo aniquilador. Hoje em dia Israel vê no Irã uma ameaça militar e ideológica.

O Estado judeu não vai deixar escapar qualquer oportunidade de fazer os EUA contra o Irã, e portanto todo o Ocidente e a "opinião pública" dos países ocidentais controlados pela mídia de massa. O objetivo de Israel é liquidar o Irã - e ao mesmo tempo destruir o Islã, o Movimento Islâmico, e toda e qualquer resistência contra a tirania da Nova Ordem Sionista.


Parte Dois, edição de 23 de julho de 1993

Rami: Na sua opinião, existe um plano para destruir o Irã da mesma forma como aconteceu com o Iraque durante a Guerra do Golfo?

Remer: Como você sabe, os judeus são numericamente uma minoria bem pequena. Toda a sua força está na força de suas organizações. Esta força está primeiro e mais importante na astúcia e abilidade de manipulação dessas organizações, e também no modo como propagam mentiras e forjas históricas, usando sua influência na mídia de massa.

Com estas mentiras históricas e falsidades que propagam, as organizações judaicas escravizam a alma dos não-judeus. Pra fazer isto, eles usam, como eu disse antes, a mídia que eles controlam, como o cinema, a imprensa, a televisão, as agências de notícias, as editoras, etc. No topo disto, eles controlam a maioria dos partidos políticos bem como organizações não-políticas. Na sociedade árabe, os agentes israelenses das comunidades judaicas trabalham como micróbios; isto é, trabalham de dentro, para decompor o organismo da nação, explorando suas fraquezas.

Nas condições atuais, os movimentos islâmicos executam o papel de anticorpos lutando para preservar a saúde da nação. O movimento de Reavivamento Islâmico é hoje, para usar uma metáfora, o preservador da vida dos povos respectivos. É uma revolução cultural com o objetivo da libertação da cultura, da mídia de massa, da linguagem, da política, da educação. O movimento de Reavivamento Islâmico toma o papel de preservador da vida, para salvar a nação islâmica de afundar no mar de corrupção das organizações judias.

Em seus países, hoje em dia, a classe na liderança política, cultural e formadora de opinião é produto do colonialismo cultural e intelectual do Ocidente, que é fortemente judaico em essência. A prevalência da polícia secreta judia no Ocidente pode ser comparada com doenças como câncer, ou AIDS. (Victor Ostrovsky, "Der Mossad, Hoffman and Campe, 1991, p. 14: O serviço secreto israelense pode contar com um apoio leal e importante das comunidades judaicas por todo o mundo. Isto é possível através de um sistema único de ativistas judeus voluntários").

Células inimigas, mascaradas como anticorpos pertencentes ao corpo, penetraram-no. O organismo confia as células imunizadoras disfarçadas e portanto se torna sem defesa contra um ataque por vírus. O organismo morre. O sistema islâmico da Pérsia é a única forma de governo legítima no mundo islâmico, porque se formou da maneira como o povo pensa e expressa sua vontade. O governo do Sudão também é assim. Khomeini não tomou o poder com um golpe militar, através da força bruta, ou de um movimento guerrilheiro: sua carta na manga era seu poder espiritual e o apoio do povo.

O sistema islâmico permaneceu estável no Irã mesmo após a morte de Khomeini e a mudança da pessoa do líder e do grupo de liderança, num caso único do mundo islâmico, com o país permanecendo estável. Ao contrário, a fuga do Shah significou ao mesmo tempo o colapso de seu regime, de sua forma de governo artificial, e de seu exército. Tudo aquilo foi para os esgotos da história. O mesmo destino aguarda os outros regimes que prevalecem no mundo muçulmano. Israel sabe disso muito bem. Ela tenta desesperadamente parar a roda da história. Entretanto, qualquer ataque ao Irã ou contra os crescentes movimentos muçulmanos vai causar o crescimento da cólera das massas muçulmanas, e vai fazer o fogo da Revolução Islâmica acender. Ninguém vai conseguir abafar esta revolução.

 

Rami: Tendo sido um dos maiores comandantes militares da II Guerra Mundial, e tendo seguido até este momento os desenvolvimentos da tecnologia e da estratégia militares, como você vê o futuro do poder militar do Islã?

Remer: As organizações judaicas, auxiliadas pelas suas alianças com Estados, humilharam o que restou da Alemanha após a I Guerra Mundial. Nossa nação foi degradada da mesma forma que os povos islâmicos o são hoje.

O Ditado de Versalhes foi-nos enfiado goela abaixo. Minha geração tomou conforto nas vitórias de Abd el-Krim na guerra de Rif contra os franceses e os espanhóis no começo dos anos 20 (Abd el-Krim, 1880-1963, líder dos Rif Kabyls, lutou contra a ocupação francesa e espanhola e foi exilado e preso pelos franceses entre 1926 e 1947).

Eu me lembro de como minha mãe costumava falar sobre a coragem de Abd el-Krim. Ele era muito popular nos anos 20 no que restara da Alemanha, que era humilhada pelos franceses. Depois, tive o privilégio de conhecer pessoalmente este herói árabe, e tive a honra de sua amizade. O povo alemão vê de sua história de vida e de sua tragédia que ele tem algo em comum com o destino dos palestinos e dos muçulmanos. Como resultado da Primeira e da Segunda Guerra Mundial, milhões de alemães foram expulsos de sua terra natal e de seu país. O resto da Alemanha foi destruído.

Até hoje, grandes regiões alemãs estão ocupadas, especialmente pelos poloneses, que as pegaram dos exércitos de ocupação soviéticos. Na Polônia do Oeste existe certamente uma Palestina alemã. Será missão das futuras gerações recuperarem estas áreas, bem como como será tarefa das gerações da Intifada libertar a Palestina.

Por causa do fato de que Hitler reconheceu os interesses e os problemas que ele tinha em comum com os países árabes, durante a II Guerra Mundial ele propôs ao Mufti de Jerusalém, Mohamad Aman Huss

eini, que fosse para Berlim. O mufti foi recebido na Alemanha como chefe de Estado. As humilhações impostas sobre nós após a I Guerra Mundial nos tornou aptos a grandes feitos, e ocasionou um grande renascimento nacional debaixo de Hitler. Sob Hitler, a Alemanha se tornou livre dos elementos que sempre haviam sido responsáveis pelo enfraquecimento da Alemanha no passado. A nação alemã sempre conseguiu, em sua longa história, se levantar depois de profundos colapsos.

Até a capitulação de 1945, as derrotas que sofremos nunca conseguiram destruir nossa grandeza cultural, étnica, e construtora de civilização, e nossas façanhas. Até lá, tinham sido derrotas puramente militares. Até 1945, jamais tínhamos perdido uma guerra sem lutar. Em apenas seis anos (1933-1939), tornamos possível um ato de poder sem precedentes, - ultrapassado apenas pela nossa felicidade e confiança - de fazer sair da terra uma indústria, uma agricultura, um povo unido, que ficam sem igual na História. Eu digo isso porque um exército forte não é possível sem uma economia e uma indústria fortes, sem tecnologias progressivas e sem um governo legítimo apoiado pelo povo.

No mundo islâmico de hoje suas cidadelas estão ameaçadas por dentro, com exceção do Irã e do Sudão. Vocês quase não tem Estados legítimos e formas legítimas de governo, que deveriam expressar a vontade do povo. Poderia-se dizer que vocês vivem sob a pior forma de ocupação: ocupação que é intelectual, cultural, jornalística, e econômica. Seus líderes, consciente ou inconscientemente, são apenas subordinados do inimigo externo.

Seus exércitos não servem hoje para defender a Nação Islâmica, mas sim para defender o regime reinante. Nos países islâmicos, o exército não mais vê um inimigo externo como inimigo, mas sim o movimento islâmico e o Islã. Hoje em dia, na embaixada israelense em Berlim há dúzias de "attachés" científicos e tecnológicos que fazem espionagem científica, econômica e tecnológica. Isto serve para assegurar a segurança estratégica do Estado judeu racista na Palestina.

Em contraste, nas embaixadas dos países islâmicos, com exceção da do Irã, centenas de policiais espiões fazem seu pior, com a missão de vigiar seus próprios cidadãos que vivem na Alemanha. Isto supostamente ajuda a assegurar a segurança do regime nos países islâmicos. O dinheiro gasto com este serviço iria ser suficiente para manter viva toda uma cidade palestina. Seria melhor fechar todas aquelas embaixadas e gastar o dinheiro com os pobres dos países árabes e islâmicos, o dinheiro que está sendo usado para elas.

O dano que estas embaixadas fazem aos seus países ultrapassa os benefícios que elas trazem. Os jornalistas e a imprensa de seus países infelizmente se tornaram papagaios que recitam a propaganda das organizações judaicas que é distribuída pelas chamadas "agências de notícias". Estou falando como um amigo que deseja o melhor à nação islâmica. Estive por um ano e meio como conselheiro político e militar do presidente egípcio. Foi nos anos de 1953 e 1954. Vivi por seis anos na Síria.

Vejo a terra islâmica como minha segunda terra natal. Me dá dor ver as humilhações e malvadezas infligidas à nação islâmica pelo neocolonialismo e pelos regimes títeres que ele impôs. Recentemente li sobre as conversações militares entre o Egito e os EUA. Fiquei surpreso em saber que o exército egípcio vai comprar materiais usados do exército americano.

O papel azul preparado pela delegação egípcia sublinha que o papel do exército egípcio é ajudar os EUA em garantir "paz" e "estabilidade" na região!!! Que tipo de estabilidade??? Bem obviamente o adversário do Egito não é mais Israel e sim o Islã, Irã e Sudão! Como é possível que o mundo islâmico tenha chegado a tal ponto na abismo da decadência e da degradação? No meio-tempo, eu dificilmente posso acreditar nas gigantescas divergências entre os líderes dos países islâmicos e o esforço de seus povos.

A nação islâmica merece um destino melhor, um lugar muito mais honrado entre os povos e líderes mais capazes. As riquezas das nações islâmicas ficam escondidas nos cofres dos banqueiros judeus que financiam o status do Estado e a economia de Israel. Seus heróis, suas grandes pessoas, apodrecem na cadeia ou vivem no exílio.

Os traidores aproveitam o poder e determinam seu destino. Seus exércitos se tornaram instrumentos para a manutenção da "estabilidade" ou "paz", i.e. para a defesa dos ocupantes israelenses e turistas, enquanto aqueles que resistem são considerados "terroristas" e "extremistas".

Traição está sendo rotulada de "sabedoria" e "diplomacia" na sua mídia. Lealdade aos seus princípios é chamada de "extremismo". O futuro será fruto das suas ações presentes. Em vista de tudo isso, eu não vejo saída das sérias circunstâncias correntes a não ser criar uma sociedade verdadeiramente islâmica e um Estado islâmico em cada país muçulmano, e a implementação de uma unidade política e econômica dos Estados islâmicos.

A criação de um Estado grande e forte, no alicerce de uma revolução islâmica social e cultural é pré-requisito, se vocês quiserem ser aptos a ultrapassar eficazmente os desafios que encontram.

 

Rami: Atualmente, uma onda de racismo é vista no Ocidente dirigida especialmente contra árabes e muçulmanos. Como você explica este fenômeno, que tem aumentado em violência nos últimos três anos?

Remer: Em primeiro lugar: eu não quero ouvir nossos amigos muçulmanos recitando como papagaios as afirmações da mídia sionista.

A linha do front não passa entre o mundo islâmico e o Ocidente. O sonho acalentado de Israel, das organizações judaicas, da sua mídia, é convencer a opinião pública no Ocidente que o Islãé um inimigo e uma ameaça para o Ocidente, e que tudo que os judeus querem é proteção preventiva da força de ataque islâmica para defender o Ocidente. O islamismo é uma religião mundial acessível a todos. O judaísmo, ao contrário, é reservado para o grupo étnico racista dos judeus, o "povo escolhido".

A caça às bruxas contra o Islã é a tática propagandística das organizações judaicas que serviu, no seu tempo, para virar a opinião pública em favor da guerra contra o Iraque. A mesma tática está sendo utilizada hoje na caça às bruxas contra a Pérsia. Infelizmente, não existe uma mídia islâmica que deveria ser páreo para a mídia judaica. Há uma necessidade urgente de se criar um instituto de treinamento para jornalistas islâmicos, onde a nossa época, o mapa geopolítico do Ocidente e os problemas de hoje em dia, sejam ensinados mais totalmente do que no 6º século.

Suas escolas para treinamento de jornalistas e sua Universidade Islâmica de Al-Azhar não são suficientes para a tarefa de produzir educados técnicos islâmicos. Esta guerra contra as organizações judaicas é guerra total que deve ser executada nas áreas da espiritualidade, da mídia de notícias, da ciência, da cultura e da política. No Ocidente, a prevalência das organizações judaicas nestas áreas é o alicerce de sua força.

Os judeus jamais executaram uma guerra de verdade eles mesmos e jamais alcançaram uma vitória por seus próprios méritos. Para conquistar a Palestina, eles fizeram o Ocidente servi-los, não porque as pessoas dos Estados ocidentais amavam os judeus, mas porque os sionistas havia estudado totalmente o tipo de mentalidade e o sistema político do Ocidente. Isto tornou possível para eles descobrir como pode-se ocupar e controlar o Ocidente. Com os líderes árabes (como Sadat), eles fizeram o mesmo.

Assim eles ganharam entrada no mundo muçulmano sem uma batalha. Conseguiram o controle de todo um país sem um tiro. Não vamos ser guiados pelo nariz pela propaganda mentirosa das organizações judaicas. A verdadeira linha de frente passa entre o Bem e o Mal, entre Certo e Errado, não entre o Islã e o Ocidente. Se a mídia islâmica fosse igual à judaica, então a maioria do povo no Ocidente estaria convencida da justiça da causa islâmica. Eles iriam ficar do lado do Correto e não com o Errado sionista.

Os "Versos Satânicos" de Salman Rushdie e "Nunca Sem Minha Filha" de Betty Mahmoudi são propaganda consumada. Quase certamente foram encomendados. Ambos os livros foram financiados e distribuídos por casas publicadoras judaica. Seu estilo é atrativo e fácil de entender. Foram distribuídos no Ocidente em edições de milhões de exemplares, e contém propaganda mentirosa contra o Islã e contra os muçulmanos.

Se apenas um livro de conteúdo similar fosse escrito contra os judeus, tanto o autor quanto a editora se achariam imediatamente na cadeia. Livros desta estirpe, junto com a propaganda judaica na mídia, tiveram um grande papel no aumento do ódio racial contra os árabes e o Islã. Os agentes do Mossad cometem ou organizam ataques terroristas contra estrangeiros na Alemanha e em outras partes da Europa, para manchar a reputação do povo alemão e criar inimizade entre os alemães e os muçulmanos.

Eu trago atenção ao fato de que em Rostock existem mais judeus do ex-bloco-soviético do que turcos, e ainda assim os ataques violentos não são dirigidos contra os judeus. Propaganda racista é uma invenção das organizações judaicas. Naturalmente a crise econômica, desemprego crescente, e o excesso de estrangeiros criaram na Europa uma série de circunstâncias que deram origem a uma atitude defensiva alarmada na população nativa. Isto é normal. Em vista deste estado de coisas, a única solução para preservar a dignidade dos muçulmanos e dos árabes é que eles voltem para suas terras natais. Deste modo poderão colocar um fim em seu exílio não-merecido e contribuir para a libertação de sua terra natal da tirania e corrupção.

A imigração para o Ocidente dos países árabes é uma perda para vocês, porque muitas pessoas educadas e criativas, de quem vocês precisam urgentemente, são perdidas para vós. O problema da imigração para a Europa é resultado de suas dificuldades econômicas, políticas e sociais internas. Vocês não superarão elas exportando seus filhos para a Europa aos milhões. O aumento da imigração para o Ocidente não vai melhorar sua imagem, pelo contrário vai piorá-la, e depreciar sua dignidade nacional.

Vocês foram colonizados no passado, porque vocês estavam num estado que permitia a colonização, por causa de sua decadência e dissolução interna. Hoje, é um dos seus deveres mais importantes derrubar o colonialismo e conquistar a decadência e a degradação que criaram raízes em seus corações. Os acontecimentos no Irã não foram apenas uma mudança de governo mas sim uma mudança na consciência do povo iraniano Quando aquele povo se levantou e conquistou seu medo e passividade, o Shah fugiu imediatamente como um cachorro assustado.

Seus regimes corruptos são apenas o topo de uma pirâmide de corrupção e decadência. O colonialismo só pôde ganhar uma entrada graças à sua podridão interna. Sua fraqueza é a força de Israel. Quando o Islã e os muçulmanos acordarem, a terra vai tremer debaixo dos pés dos israelenses e das organizações judaicas no Ocidente, e o controle do Ocidente por parte delas vai tremer nas bases. Achem a sua força dentro de vocês!

 

Rami: Você vê uma solução possível para a questão palestina?

Remer: A tarefa principal da sua geração é achar uma solução saudável e honrada para a questão palestina. Capitular diante de Israel não é a solução; é trair as futuras gerações. Se vocês não podem conseguir a vitória hoje, o mínimo que podem fazer é não capitular sem resistir. Ao invés de desistir, devem trabalhar seriamente e criar as condições econômicas, políticas e sociais para a vitória futura. Em primeiro lugar, devem conquistar a tirania, a decadência e a corrupção de seu próprio coração! Vocês devem saber que a sua fraqueza é a força de Israel.

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas foi ao colapso como uma maçã podre, enquanto a vitalidade do povo alemão foi preservada em semente e pôde levar a nós alemães a um progresso renovado. O Islã começou no sexto século como um movimento cultural, espiritual e reformador contra as superpotências da época. A força militar do Islã cresceu em conseqüência da sua força espiritual.

A única solução real para a questão palestina está no retorno do povo palestino à sua pátria, na criação de uma verdadeira Palestina, que deveria ser apta a confinar dentro de seus limites o estado usurpador judaico. Qualquer solução extorquida violentamente será rejeitada pelas futuras gerações.

Os regimes que estão no poder do mundo árabe-islâmico são como cadáveres. Mortos por causa da sua fraqueza. O futuro pertence às forças do Islã. O Hamas e a Jihad (dois movimentos islâmicos intransigentes) são a resposta islâmica ao desafio sionista. Isto é o que acontece em seus países hoje: seus líderes estão politicamente acabados. Ao invés de descerem com honra, eles se agarram amargamente ao poder e tentam carregar seus povos junto ao precipício.

 

 

A mulher judia de Boutros Ghali o qualificou para ser apontado Secretário Geral da Organização das Nações Unidas

 

 

Rami: Como você julga a ONU?

Remer: O mundo é dominado hoje pelos EUA sem um rival. Isto significa: quem quer que controle os EUA, controla o mundo. Na verdade, nos EUA as organizações judaicas tem o cetro. A ONU na sua situação atual não é nada a não ser um corpo executivo na estratégia mundial das organizações judaicas e de Israel. Israel, com seu lobby (grupo de pressão) nos EUA, toma as decisões da política doméstica e externa dos EUA.

O corpo executivo agora tem o problema da emergência do Japão e da Alemanha como superpotências econômicas, o que normalmente lhes teria assegurado um assento permanente no Conselho de Segurança. Neste caso, a questão do veto teria aparecido: Alemanha e Japão o teriam ou não?

De qualquer modo, o papel da ONU na sua situação atual é dar uma aparência de legalidade à hegemonia mundial americana. Li em algum lugar que uma das grandes vantagens que Boutros Ghali tinha para qualificá-lo para ser secretário-geral da ONU era o fato de que tinha se casado com uma judia!

Se, por exemplo, os interesses de Israel tivessem sido afetados diretamente na Bósnia, as Nações Unidas, que são é claro controladas pelos EUA, teria intervido muito antes, como o fizeram na Guerra do Golfo. (Em 9 de agosto de 1993, o comentário de notícias das 10:30, Martin Schulze disse sobre a influência dos EUA na ONU: "Porque são os EUA que detém a influência na ONU que determina guerra ou paz").

Desde que na Bósnia e na Palestina apenas muçulmanos são massacrados, as Nações Unidas não moveram um dedo em ambos os casos. Aprendi recentemente de uma transmissão da TV francesa que 95% das armas contrabandeadas à Sérvia vem de fontes israelenses... Quais foram os assuntos discutidos na Conferência de Tóquio dos G-7 (grupo dos sete poderes econômicos)?

O presidente americano Bill Clinton, o moço de recados de Israel, afirmou que ele iria trazer àquela conferência o bloqueio do Irã e do Sudão e a salvaguarda da ameaça islâmica. Ele disse que iria pedir à Alemanha e ao Japão que participassem dessa política. Até onde François Mitterrand está preocupado, ele afirmou que "tinha prometido a Israel levantar na conferência a questão do fim do boicote econômico árabe a Israel".

E John Major prometeu em uma afirmação que ele iria apoiar qualquer ação contra a ameaça islâmica. É portanto óbvio que este elevado clube dos grandes poderes econômicos tudo é um assunto de lealdade à Israel e às organizações judaicas. A lealdade escrava às organizações judaicas acha expressão na luta contra o Islã! A França e os EUA até asseguraram oficialmente os governos de Argel, Túnis e do Egito que eles vão cobri-los na sua luta contra os islâmicos.

No último ano em que Bush foi presidente, os Estados Unidos presentearam Israel com $10 bilhões adicionais, para financiar a evasão dos judeus do ex-bloco soviético para a Palestina. Por um longo tempo já os EUA vem dando e continuam a dar a Israel US$ 3,5 bilhões anualmente, aos quais devem ser acrescentados todas as entregas militares, que asseguram a superioridade israelense sobre todos os países islâmicos juntos.

Como alemão, eu fico envergonhado que meu país cede à pressão americana, e joga fora 3 bilhões de marcos alemães anualmente, como restituição de guerra, dados a um Estado que não existia na II Guerra Mundial e portanto não sofreu absolutamente nada durante aquela guerra. A Alemanha presentou Israel com mais de 100 bilhões de marcos alemães desde a fundação. De acordo com as condições impostas à Alemanha, meu país deve dar a Israel, até o ano de 2030, mais 37 bilhões de marcos.

E isto sem mencionar os "empréstimos" que em sua maioria se transformam em presentes. A Alemanha financiou 72 por cento da construção da infraestrutura econômica e social. Isto é reconhecido por Nahum Goldman em seu livro "The Jewish Paradox". Goldman foi por muitos anos presidente do Conselho Mundial Judaico.

Em seu livro ele vergonhosamente se vangloria de ter tirado da Alemanha bilhões de marcos, e isto apenas através de mentiras, chantagem e a espalhagem de mitos. Por favor note: mitos, não história. A cada ano as comunidades alemães devem convidar e manter 20.000 judeus dos EUA, Israel e outros países. Cada turista judeu custa ao pagador de impostos alemão 20.000 marcos facilmente. E isto numa época em que os problemas financeiros e o desemprego aumentam ameaçadoramente, e os alemães sofrem muito com a recessão.

 

 

As "câmaras de gás e a destruição de seis milhões de judeus" são mentiras vergonhosas.

 

Rami: Por que a Alemanha dá a Israel e aos judeus tamanho apoio financeiro?

Remer: Os judeus enriqueceram sua herança religiosa lendária com a lenda do assassinato de seis milhões de judeus, que, é afirmado, foram em sua maioria mortos nas "câmaras de gás" alemãs durante a II Guerra Mundial. Apesar do número de judeus nos territórios controlados pelos alemães não subisse acima de 1,5 milhão, as organizações judaicas, com a ajuda da mídia controlada por elas, conseguriam tornar sua lenda em "coisa de conhecimento geral".

As alegadas câmaras de gás de Auschwitz são apenas uma das muitas mentiras propagandísticas das organizações judaicas contra a Alemanha. Eu declaro categoricamente, como um dos mais importantes comandantes militares da II Guerra Mundial, que nosso Exército jamais matou um único ser humano em qualquer câmara de gás.

Como um general bem-informado eu aprendi que o plano de Hitler era libertar a Europa do controle das organizações judaicas. Os judeus deveriam ser relocados para a Europa oriental e para a Rússia; em Birobidjan (na Sibéria) já havia sido criado um Estado judeu. Hitler tinha categoricamente recusado uma oferta das organizações de fazer uma aliança entre os nacional-socialistas e os judeus, com o objetivo de fazer a imigração dos judeus se direcionar à Palestina.

Não devemos esquecer que, primeiro e mais importante, as organizações judaicas repetidamente declararam guerra contra a Alemanha entre 1933 e 1939. A perda de vidas humanas através da morte de mulheres e crianças alemãs indefesas e de soldados alemães foi mais de cem vezes maior que a perda de vidas judias. Durante a II Guerra Mundial houveram aproximadamente 55 milhões de vítimas. Nenhum grupo étnico exceto os judeus demandam tais restituições pereniais.

A política de pilhagem judaica contra o povo alemão é uma provocação contínua aos nossos sentimentos nacionais e à nossa dignidade humana, especialmente porque sabemos que toda a ajuda que damos a Israel não é senão uma contribuição aos esforços de guerra israelenses contra o povo palestino e contra a nação islâmica.

Atualmente, Israel tem cerca de 200 bombas atômicas, basicamente construídas para a destruição dos muçulmanos. Existe uma liderança no mundo islâmico que tenha preparado um plano estratégico para a defesa da segurança nacional islâmica em face desta ameaça que paira sobre todo muçulmano? No tempo de Nasser houveram esforços sérios de criar um plano árabe comum que deveria garantir a segurança nacional contra Israel.

Hoje em dia, ao contrário, nós vemos nada exceto dissensões árabes e exércitos árabes que vêem como sua tarefa defender o regime reinante mesmo a custo de colaborar com o inimigo. Depois de Nasser, até agora, só uma vez huve uma operação militar executada por um número de Estados árabe - e esta foi controlada pela liderança judia-americana durante a Guerra do Golfo, e destruiu um país islâmico.

Em áreas onde não há liberdade e não há um governo popular legítimo, onde as regras políticas civilizadas não se aplicam, onde o terrorismo de Estado prevalece, para se conseguir mudança política ou expressar a vontade de uma mudança política, só há um caminho, revelar a verdadeira natureza do poder de estado despótico. Tome, por exemplo, a Suécia. Esta nação não tem os mesmos problemas sérios(decadência, corrupção) que o mundo islâmico tem.

Ainda, o povo pode eleger seu governante a cada três anos. A nação islâmica luta contra gigantescas dificuldades, mas também tem gigantescas possibilidades. Deveria ser possível discutir os problemas num debate livre e aberto. Pois uma das principais razões pelas quais a decadência prevaleceu sobre vocês é a tirania política que proíbe qualquer discussão livre. Não há nada mais perigoso que um tirano burro. Quantos tiranos burros existem em seus países?

 

 

Nasser se levantou contra o colonialismo, Sadat capitulou, e o Movimento Islâmico tomou novamente a tocha da luta

 

Rami: Qual é sua mensagem pessoal aos leitores de ALSHAAB?

Remer: Através do jornal ALSHAAB, eu congratulo o generoso e simpático povo egípcio, entre quem eu vivo anos maravilhosos durante a revolução. Desde aqueles anos segui atenciosamente o destino do Egito e de seu povo. No Egito, nenhum dos regimes seguintes conseguiu suprimir a liberdade de imprensa completamente.

E isto não por causa da "humanidade" dos governantes, mas porque a liberdade não é dada, ela é conquistada. No Egito, os jornalistas - especialmente aqueles de ALSHAAB atualmente - tem uma parte extremamente importante na educação do povo, na clarificação de noções, e na luta contra a corrupção e a traição. Uma oposição e a imprensa da oposição são atributos de qualquer sistema governo amante da liberdade e legítimo.

A imprensa livre pode ser útil até para um ditador inteligente, ajudando-o a ver os lados negativos de seu governo, que, na falta de uma oposição corajosa e de mente aberta, ficam escondidos dele. A existência do jornal ALSHAAB, sua liberdade de expressão e sua aparição contínua, fazem honra ao presidente Mubarak e prova que ainda há esperança de melhorar a condição do Egito sem violência e sem guerra civil.

As circunstâncias de toda a nação islâmica estão conjugadas com aquelas do Egito. O progresso e regresso do mesmo são espelhados em todo o mundo muçulmano. O povo egípcio lançou a luta anti-colonial dos anos 40 aos 60 da cidade de Cairo.

Entretanto, após a morte de Nasser e a capitulação de Sadat, o capitalismo se espalhou por todo o mundo islâmico. Hoje em dia, os movimentos islâmicos levantam a tocha da resistência. Aquela tocha queima mais brilhantemente no Irã e no Sudão. O Egito logo vai ocupar o lugar que merece no mundo islâmico - na luta por liberdade, dignidade e justiça.

 

ALSHAAB: Agradecemos ao nosso amigo, General Remer, por dar esta entrevista ao nosso jornal.

 



General Remer

está morto

 

O General alemão de 85 anos Otto Ernst Remer morreu no dia 4 de outubro de 1997 em sua casa no exílio espanhol perto de Marbella.

Nos últimos anos General Remer sofreu de sérias doenças principalmente devidas aos intermináveis procedimentos de perseguição das autoridades alemãs.

A máquina perseguidora alemã queria prender o já morrendo dignatário da "Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho" para vê-lo morrer em sua agonia final. A jurisprudência política alemã dirigiu onda após onda de exigências de extradição às autoridades espanholas, para ter o paralisado e cego Herói de Guerra trancafiado em suas prisões.

Para adicionar pressão às exigências, uma delegação do judeu Centro Wiesenthal foi mandada à Espanha e recebida pelo governo espanhol onde eles exigiram: Nós queremos Remer!

O sistema judicial espanhol negou o pedido deles.

O povo alemão está em dívida com o General Remer pelo "Rudolf Report" (Relatório Rudolf), sobre as "atestadas câmaras de gás" de Auschwitz bem como a ruptura e passagem da verdade sobre o Holocausto devida aos seus Remer Depesche, publicados de 1991 a 1994.

Os Remer Depesche separaram as verdades do Holocausto das mentiras do Holocausto. Fez tremer os alicerces dos pilares da propaganda aliada de atrocidades e trouxe grandes porções de alguns templos de mentiras ao colapso. Devido também às revelações dos Remer Depesche, muitos dos dogmáticos "holocausteadores" tiveram de admitir um número de histórias do Holocausto que eram mentiras.

Pelo fato de espalhar a verdade sobre o Holocausto em sua publicação, o General foi sentenciado a 22 meses na cadeia no "Landgericht Schweinfurt" pelo juiz Siebenbürger a 22 de outubro de 1992 sem condicional. Sua mulher e seus amigos lhe pediram que fosse para o exílio. Ele próprio estava pronto a ir aos calabouços alemães e viver sua vida debaixo das condições inumanas que esperam os prisioneiros políticos, apenas por ficar ao lado da verdade histórica.

Se algum dia o povo alemão jogar fora as correntes da escravidão, também será pela contribuição imensurável de Remer para expor a verdade histórica.

Os gnomos do ódio perseguiram este grande alemão como o demônio caça uma pobre alma. Mas Wiesenthal nunca pegou o Herói vivo, um triunfo para o bem! Os anões intelectuais da política alemã e da mídia tentaram sem esperança difamar o General Remer, quando, sem expectativa, uma publicação renomada de um dos ex-inimigos da Alemanha literalmente fez um monumento ao General Remer. A mais antiga revista política semanal inglesa, The Spectator, escreveu (edição de 8 de março de 1997) sobre a unidade de batalha de Remer, "Gross-Deutschland":

 

"Homens galantes de grande disciplina que lutaram bravamente contra terríveis dificuldades por sua pátria e após a derrota já estar certa - para a honra de suas unidades e de seus camaradas. Eu estou particularmente pensando nos tanquistas das divisões Gross-Deutschland e Goering que lutaram até o amargo fim... Eles foram os mais bravos dos bravos. Aqueles que traficam com o holocausto não são nem bravos nem honrados. Apenas baixos e gananciosos. Taki."

 

Os espalhadores do ódio que desprezam o povo alemão, e os difamadores da Wehrmacht e Heróis alemães serão empurrados como excrementos para o esgoto da História. Mas Heróis como o General Remer irão sempre e para sempre brilhar na glória de seus feitos.

O povo alemão vai memorializar o General Remer e será para sempre agradecido da eterna amizade espanhola demonstrada ao General Remer por lhe ceder um exílio-residência.