O Idealismo da Radio
Islam
Ahmed
Rami
O artigo a seguir foi publicado
no jornal russo Pravda,
15
de julho de
1997
(Traduzido para o português por
FREIHEIT)
"Há mais de 25 anos atrás o rei Hassan II ordenou que o ex-tenente Ahmed Rami fosse achado e trazido de volta ao Marrocos. Rami participou de pelo menos dois golpes militares com o objetivo de abolir a monarquia e fundar uma República Islâmica. O serviço secreto marroquino não conseguiu executar a ordem real.Hoje este simpático, jovial e incrivelmente enérgico homem é uma das pessoas mais populares da Suécia, mas ao mesmo tempo um dos mais odiados. Suas opiniões políticas são discutidas no Parlamento sueco e também - eles nos contam - nos círculos governamentais.
Rami escreveu e publicou quatro grossos livros. Nestes ele dá razões convincentes para sua opinião de que na Suécia - bem como no resto do Ocidente - as bases da vida nacional estão destruídas. Os países ocidentais são na verdade controlados por mafiosos conspiradores, que tem nada em comum com a democracia mas estão tentando trazer a efeito seus objetivos maléficos, a introdução de uma totalitária "Nova Ordem Mundial". Rami, que hoje é um cidadão sueco, nunca se cansa de repetir isto nas suas transmissões da Radio Islam.
Naturalmente opiniões deste tipo estão causando uma irritação digna de nota no Establishment. A poucos anos atrás Rami, (um árabe e conseqüentemente ele próprio um semita) foi processado por anti-semitismo (!) e condenado à prisão, onde teve que ficar por apenas seis meses. Curiosamente ele era o único prisioneiro político na Suécia.
Apesar de tudo isso Ahmed Rami não é um homem alquebrado nem de maneira alguma perdeu seu espírito. A sentença de prisão provavelmente apenas reforçou sua crença de estar com a razão a seu lado. As transmissões da Radio Islam continuam, e o corajoso marroquino não tem a menor intenção de desistir de sua luta. Para ele é importante que "pessoas de todos os países deveriam ter o direito de ser independentes e não ter que se submeter à oligarquia que tomou o poder para si própria."
Então qual é a base dessa crença dele? O que lhe dá força para dizer em voz alta o que a maioria das pessoas não ousa sequer pensar? Ele entendeu contra quem levantou sua mão, quem ele desafiou? Quando conheci Ahmed Rami, eu claro não pude evitar perguntar estas questões.
"Desde o começo de minha juventude me comprometi com minha convicção islâmica. Sempre estive lutando por igualdade e justiça. Por esta razão me juntei à "União Popular" Marroquina, fundada por Ben Barka, que depois foi assassinado pela polícia secreta. O rei Hassan II é completamente responsável por sua morte. Ele controla o país com crueldade medieval desde há muitas décadas e é títere de poderes estrangeiros, em primeiro lugar Israel e os EUA, que é dominado por ela.
Você ouve falar às vezes que o Marrocos é uma "monarquia democrática". Isso significa - como é usual hoje em dia - uma judeucracia. Você pode criticar quem quiser, apenas não aqueles que detém o poder de verdade. Eles sempre se mantém escondidos, e não devem jamais ser chamados pelo nome.
O rei não dá um passo sem o judeu André Azoulay, um "conselheiro" sionista do Canadá. Azoulay - e pessoas como ele - agora fazem as decisões em assuntos de Estado. Educação, mídia de massa e toda a vida social são reguladas por estes cavalheiros. Eles decidem em que direção e sobre quais ideais aos cidadãos deverá ser permitido que se guiem em sua vida diária. Neste país árabe prevalece a verdadeira censura sionista, que é chamada de "democracia". A livre vontade do povo e a palavra livre simplesmente não existem. Na verdade, minha experiência de vida me convenceu que a situação em outros países hoje não é muito melhor.
Na Suécia a lavagem cerebral vai a toda velocidade adiante, e apenas avaliações anti-suecas são forçadas sobre o povo. Apenas os totalmente cegos não conseguem notar isto. O efeito do terrorismo intelectual sionista e desinformação é tão grande que as pessoas negam a existência de um poder judaico ao mesmo tempo que ele as assusta até a alma! Os suecos podem se orgulhar de seu alto nível de vida e com justiça, mas se refuzam teimosamente a notar o que lhes foi roubado.
O poder sobre os bancos, a média de massa e a vida comercial e industrial está nas mãos de um pequeno grupo do "povo escolhido". Toda a educação nas escolas e universidades é executada de um modo que é favorável à "raça superior". Em adição a isso, a história dos eventos não tão longínquos de nós é intepretada no interesse do "povo peculiar de Deus". Mas a verdade real é bem diferente daquela mostrada na TV ou ensinada nas escolas. E que tipo de liberdade, independência e democracia é esta, quando o poder está nas mãos de uns poucos? Tal é a situação na Suécia, também. No governo passado, o posto importantíssimo de ministro coordenador foi mantido por Jan Nygren, um representante da máfia sionista. De modo algum ele escondeu que se sentia como o mestre da Suécia. Na "Jewish Chronicle" [Crônica Judaica] ele publicou um artigo, no qual ele abertamente usou a expressão "minha Suécia judaica". Esta pessoa tinha muita influência sobre quem estaria no ministério! Agora Nygren está fora do ministério, mas em compensação colocaram outro membro do "povo escolhido" no importante posto de ministro assistente das Finanças, Leif Pagrotsky. Hoje ele também é ministro do Comércio Exterior e como tal um representante importante dos "os dourados internacionais".
Sobre que governo - social-democrático ou conservador - a influência dessa minoria tem mais peso?
"Não importa nem um pouco, qual governo tem o país. A diferença entre direita e esquerda é uma fraude. Na verdade o poder é mantido por aqueles que dominam e controlam os fundos do país e a mídia de massa. Digo isso abertamente: na Suécia, todos os partidos políticos estão completamente judaizados.
A verdadeira batalha não é entre esquerda e direita, como as pessoas acreditam, mas entre diferentes clãs sionistas. Não lutam pelo melhor para o país, mas sim para seu próprio ganho pessoal."
Existem muitos na Suécia que concordam com suas opiniões?
"Não, não tantos. Você vê, sobre tal duro terrorismo intelectual é muito difícil para a maioria das pessoas conseguir coragem. Provavelmente é seu instinto primitivo de auto-preservação que trabalha. Todo mundo gosta de coisas boas como comer e beber e quer ser perturbado o mínimo possível por preocupações e ansiedades. Mas ainda assim muitas pessoas reagem positivamente às transmissões da Radio Islam. Eu recebo dezenas se não centenas de cartas, dentre elas várias de países estrangeiros. Graças à Internet ficou mais fácil se comunicar e trocar informações. Espero que consiga achar pessoas na Rússia que compartilham de minhas opiniões. Os novos donos de escravos continuam a temer seu país, mesmo se eles conseguiram quebrá-lo em pedaços."
Não gostaria de viajar para a Rússia?
"Acho que seria extremamente perigoso. Em seu país a criminalidade hoje está pior que nos Estados Unidos. De acordo com as informações que eu tenho, muitos anti-sionistas morreram em circunstâncias misteriosas. Tanto eles morreram em exames médicos de rotina (apesar de jamais terem qualquer problema com sua saúde) ou foram atropelados por um carro, e alguns foram achados enforcados. Em nenhum caso os assassinos foram achados, ou melhor sequer foram procurados. Os jornais suecos (e você sabe quem os controla) constantemente escrevem sobre seu país como uma "ameaça". É descrito como um paraíso para a Máfia e uma ameaça à Suécia. A Rússia sempre foi e sempre permanecerá a maior ameaça ao "povo escolhido", que sempre vai temê-la., mesmo se agora parece derrotada e dificilmente capaz de respirar depois de tantos experimentos destes super-homens eleitos. Tirei estas conclusões lendo os artigos anti-russos, que vivem aparecendo na imprensa sueca. Alguns deles são escritos por um gentio (não-judeu ou não-humano de acordo com o Judaísmo), o idiota útil de Israel na Suécia, Per Ahlmark. É obviamente nenhuma coincidência que Israel em sua honra deu seu nome a uma floresta recém-plantada - em terra roubada dos palestinos. Depois Ahlmark também foi designado ser humano ("Ben Adam") pela congregação judaica na Dinamarca!"
Você não tem medo de morar na Suécia?
"Um crente não tem nada a temer. Estou acostumado com ameaças, e agora tem uma violenta campanha em ação contra mim e a Rádio Islam. Mas em Estocolmo você ainda pode dizer o que pensa, mesmo se não tiver tantos aderentes assim. Os mafiosos de todo o mundo hoje se consideram vitoriosos. Na sua visão o assunto já está decidido, e obviamente você não pode se sentir seguro em lugar algum, se você falar a verdade.
Mesmo hoje recebi uma carta que dizia o seguinte: "Seu porco sujo árabe, o que você conseguiu? Nós rimos de seus miseráveis esforços. Gostamos de ouvir suas transmissões após uma garrafa de vodka. Temos todo o mundo nas mãos. E quando quisermos, você desaparecerá da face da Terra como uma mosca, e ninguém vai dizer nada, sequer notar seu desaparecimento".
Mas pelo que você está realmente lutando?
"Estou lutando por aquilo que na minha opinião todo homem deveria lutar, liberdade e justiça. Neste mundo, criado por Alá, ninguém deveria ter privilégios enormes, e isso inclui a máfia sionista, que se apropriou de imensa riqueza para si através de mentiras, insidiosidade, fraudes e truques. Deixemos os palestinos, suecos, árabes e outros povos serem iguais àquele que se auto-declarou os escolhidos e superiores a todos os outros povos!
Eu sou um muçulmano, e isto significa que sou contra todos os privilégios, particularmente daqueles construídos somente em cima da lei da selva. Eu espero ter me expressado simples e claramente, e que você tenha entendido que tipo de pessoa não gosta de meus pensamentos e atos."
***
Alguém poderia talvez chamar Ahmed Rami de paranóico ou uma pessoa com uma idéia fixa. Eu o considero como uma pessoa, que graças à sua excepcional auto-devoção nos ajuda a ainda reconhecer as diferenças entre o bem e o mal, verdade e mentira, liberdade e escravidão. Apenas pode ser lamentado que idealistas como Rami estão se tornando poucos demais em nosso mundo pragmático demais, onde é muito mais vantajoso ser astucioso e se adaptar do que SER.
Ahmed Rami não pode ser comprado. Por esta razão é odiado e é perigoso a todos os que advogam "a Nova Ordem Mundial", tanto na Suécia quanto em outros lugares".
Valentin Prussakov, correspondente do Pravda
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